A Vida é como um enorme palco
Um palco onde não existem ensaios...
Neste palco somos autores da nossa própria obra,
protagonistas...coadjuvantes...
espectadores passivos ou meros figurantes...
Vitimas do nosso próprio pessimismo...
Podemos permanecer nos bastidores da estagnação
ou no camarim da ousadia...
Onde realmente nos encontramos?
As cortinas descerram modificando os cenários
Entre a ribalta e os holofotes
deslumbramos as plateias
Arrancamos aplausos....
ou o emudecer das suas reacções
Ficamos atolados com o papel cénico da Vida
O meu palco opaco de ilusões...se desmoronou
As cortinas se cerraram
As luzes se apagaram...
Um novo palco foi criado....
Um projecto de um novo cenário...
Um papel de encenações com personagens reais
Preparo-me para uma nova arte...
Eu sou o palco....o teu palco...
Tu....és a minha plateia...
E qual o desfecho deste espectáculo?
Ninguém o sabe...não foi escrito...
Não foi encenado...não foi ensaiado....
Foi apenas e só
representado e contracenado
no palco da minha Vida....

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